domingo, novembro 26, 2006

Irene no Céu (Manuel Bandeira)

Irene preta
Irene boa
Irene sempre de bom humor.

Imagino Irene entrando no céu:
- Licença, meu branco!
E São Pedro bonachão:
- Entra, Irene. Você não precisa pedir licença.

7 comentários:

Uma luz no mar disse...

Este poema nos faz pensar em inúmeras pessoas que entram em nossas vidas...e nem precisam de pedir licença...é como se já pertencessem à quele lugar.
Maria Lucia
11/03/2011

Unknown disse...

lindo demais esse poema, ele é sereno, amável e demonstra o carinho que ele tinha por Irene!

irene disse...

Mas que doces palavras,são dos teus lábios, doce como o mel, suave como o orvalho uma brisa fresca. caida do ceu...

Anónimo disse...

muito bom me ajudou muito em um trabalho!

Anónimo disse...

Gente ignorante, esse poema revela a posição de submissão dada a mulher negra, mucama que servia os desejos do homem branco, seu senhor.
Povo vazio e sem cultura.... ridículos!!

Unknown disse...

Quanta agressividade nas palavras! Não precisa tanto!!! O poema retrata

Anónimo disse...

O outro anónimo está parcialmente certo. De fato, o poema é uma crítica severa a como os negros (não só as mulheres, no entanto) eram submissos aos brancos.

Mas não é necessária a sua agressividade e suas ofensas.

Apenas apreciem este poema modernista de um brilhante escritor.